Antologia Chocolatria - Contos e Crônicas




Uma breve história do chocolate
Acredita que os primeiros registros do chocolate são de 1.500 anos a.C.? Pois é, o chocolate enfeitiça o ser humano há muito, muito tempo.
Em Honduras, na América Central, foram encontrados registros de que, por volta do ano 250 d.C., já se produzia uma bebida alcóolica à base do cacau, a qual, no entanto, não era consumida pela população em geral, mas apenas pelos líderes das sociedades centro-americanas.
Já no ano 900 d.C., na civilização asteca, sementes de cacau eram processadas junto com especiariais e transformadas em uma pasta que era oferecida aos deuses. O chocolate, assim, era utilizado principalmente para fins cerimoniais.
Em 1400 d.C., com o domínio dos astecas sobre os maias, houve um processo de mistura de suas culturas. Nessa época, o cacau passou a ter tanta importância que sua semente era utilizada como moeda.
Em 1502 d.C., Cristóvão Colombo, em sua quarta viagem pela região de Honduras, se deparou com algumas canoas nativas que, entre outras especiarias, carregavam sementes de cacau. Ele não sabia do que se tratava, no entanto reconheceu que, para os habitantes do lugar, se tratava de uma carga bastante valiosa.
Em 1519, Hernán Cortés, ao derrotar militarmente e conquistar os astecas, acabou por descobrir as maravilhas do chocolate.
Em 1520, o cacauhatl (água de cacau) ou xocoatl (água amarga), que era o cacau adoçado com mel e outros ingredientes, acaba por conquistar os invasores espanhóis, que querem logo enviar essa maravilha para a Europa.
Em 1521 um navio cheio de semente de cacau ruma para a Espanha, é a primeira vez na história que a iguaria vai ser consumida fora das Américas.
Cerca de oitenta anos depois, o chocolate havia conquistado a Europa, e até a rainha da Áustria fica louca e fala: “Manda mais que tá pouco!”.
É nessa época que o chocolate passa a ser consumido também como doce, surgindo as primeiras “chocolatarias”, ao estilo das cafeterias.
Por volta do ano de 1800, o holandês Conrad Van Houten inventa uma mecanismo que objetiva extrair a manteiga do cacau, tornando possível a industrialização da produção do chocolate.
A J. S. Fry & Sons, na Inglaterra, foi a primeira chocolataria a vender chocolate em barra, que era muito mais amargo do que o chocolate ao leite que todo mundo come por aí hoje em dia.
Em 1873 os amigos da Fry & Sons inventam o ovo de Páscoa.
Mais de 30 anos depois surge a primeira fábrica de chocolates brasileira, a Neugebauer, fundada por imigrantes alemães lá no Sul do Brasil, tchê.
Por volta de 1900, a Walter Baker Company mistura gordura do cacau com baunilha, açúcar e leite e nasce o chocolate branco. Amar ou odiar?
Até meados de 1920 o Brasil ocupou o título de maior produtor de cacau do mundo!
No final da década de 1930, reconhecido por suas propriedades antidepressivas, energéticas e estimulantes, o chocolate entra como ração para os soldados norte-americanos na Segunda Guerra.
Em 1954 nascia a caixa amarela de bombons da Garoto.
Nos anos 60, o livro A fantástica fábrica de chocolate é escrito por Roald Dahl, que depois vai virar filme e conquistar a todos.
Chocolate vicia?
É isso que você vai nos contar!
Esta antologia tem a proposta de reunir contos e crônicas que ficcionalizem e abordem a experiência do chocolate - em especial, a experiência do vício em chocolate, do desespero por comer ao menos um pedacinho de chocolate, sabem como é?
É isso que você vai nos contar! Aguardamos seu conto ou crônica!
Inscrições prorrogadas até 15 de fevereiro!
Um café antes e um depois. De quê? Isso é a sua imaginação quem vai dizer. Isso é o que nós perguntamos, e que você vai desenvolver em um conto ou crônica, para embarcar conosco neste livro aromático e pra lá de saboroso, todo em torno do café, essa bebida dos deuses e que é parte tão decisiva da cultura brasileira.
O café está ligado de forma indissociável à nossa história. É tão importante para nós, brasileiros, que tomou o nome da primeira refeição do dia: nós acordamos e tomamos o café da manhã.


Um café antes e um depois
Organização: Editora Café Portátil
Mas o café não é só o da manhã nem é só de manhã. É para despertar, para entusiasmar, e é para ser saboreado. Pode ser tomado puro ou com leite. Há aqueles que defendem a pureza do café sem açúcar, enquanto outros gostam de brincar que, de amarga, já basta a vida. Há o café de máquina e o de coador. E há o último café do dia, que para muitos não pode ser muito tarde, para não prejudicar o sono.
Por suas qualidades energizantes, o café é companhia íntima de leitores e de escritores. O escritor francês Honoré de Balzac já dizia: “O café é a bebida que desliza para o estômago e põe tudo em movimento”. Balzac, aliás, era tão viciado em café que chegava a beber de 20 a 50 xícaras diárias!
E, além de bebida, o café dá nome a um tipo de estabelecimento, tamanha a sua relevância para a sociabilidade. Afinal, ele pode ser consumido sozinho, na intimidade da casa, ao lado de um livro ou de um caderno (ou de um computador, claro), e também é para ser compartilhado, criando momentos de trocas e encontros.
O café é muito mais que uma bebida, não é mesmo?
Conte pra gente e pro mundo o que o café é para você e para seus personagens! Mande seu conto ou crônica e participe desta antologia saborosíssima!
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